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As dores nos pés, tornozelos e joelhos podem ser causadas por diversas razões, e atrapalham muito os brasileiros nas atividades do dia a dia.

Sabe-se hoje que uma das maneiras mais eficazes de combater esses incômodos é pelo uso de Palmilhas Posturais Individualizadas.

Entenda aqui o panorama das dores no Brasil e o porquê das palmilhas.

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Por que usar Palmilhas Posturais Individualizadas?

PREVALÊNCIA DAS DORES NA POPULAÇÃO BRASILEIRA

A população brasileira tem uma alta prevalência de dores nos pés, tornozelos e joelhos:
– 80% dos homens e 90% das mulheres têm ou já tiveram dores nos pés;
– 35% dos homens e 47% das mulheres têm dor nos joelhos;
– 23% dos homens e 35% das mulheres têm dores nos tornozelos.

Causas

As dores nessas regiões são causadas por vários motivos, desde fatores que não se podem mudar, como sexo, idade e tipo de pé, até fatores comportamentais, como tempo em pé, peso, atividade física e tipo de calçado. A seguir, explicaremos cada um desses fatores com mais detalhes.

Tipo de pé O tipo de pé é determinado pela porção da planta do pé que encosta no chão quando pisamos. No pé normal, metade do arco plantar encosta no chão. No pé cavo, apenas uma pequena parte encosta (veja na figura abaixo), enquanto que o pé chato encosta praticamente o arco inteiro. Pessoas com pés cavos ou chatos têm mais chance de desenvolver dores nos pés, tornozelos e joelhos.

Calçados

Diferentes tipos de calçados podem provocar dores nos pés, especialmente os calçados de salto alto, com bicos finos ou com solados duros. Os calçados são feitos em larga escala e por isso são retos na região interna, para servirem em qualquer tipo de pé (chato, normal ou cavo). Dessa forma, não possuem suporte de arco plantar e apoio ideal nas curvaturas dos pés, o que afeta a distribuição de peso durante o caminhar.

Os sapatos com salto redistribuem a carga aplicada sobre os pés, porque elevam o calcanhar e aumentam a descarga sobre os dedos. Abaixo, é possível analisar como a distribuição de peso é modificada com o uso do salto alto.

Idade

Outro fator importante e que contribui para a ocorrência de dor é a idade. Pessoas com mais idade têm mais dores nos pés devido à atrofia muscular, ao enrijecimento das articulações e ao desgaste natural do corpo. Elas também apresentam mais chances de desenvolver outras doenças, que podem conduzir ao desgaste e desalinhamento estrutural, como a Artrose.

Sexo

A diferença biológica entre o corpo feminino e masculino afeta diretamente a probabilidade de os indivíduos desenvolverem dores nos pés, tornozelos e joelhos. O sexo feminino é mais afetado do que o sexo masculino em todas as faixas etárias.A alta diferença entre homens e mulheres pode estar relacionada ao fato das mulheres usarem sapatos de salto alto, bico fino e calçados mais apertados, assim como fatores biomecânicos e hormonais. Além disso, as mulheres possuem mais pré-disposição à artrite, grupo de doenças que atinge as articulações.

Sobrepeso

O peso é ligado diretamente às dores nos pés. Os nossos pés são responsáveis por suportar todo o peso do corpo. Logo, quanto mais peso, maior a pressão que o pé terá que suportar. Além disso, a sobrecarga constante pode provocar lesões no tecido ou até mesmo doenças como esporão de calcâneo.

Tempo em pé

Muitas pessoas relatam que a dor no pé aumenta quando passam muito tempo em pé. Isso acontece por conta da constante sobrecarga nos pés, sem tempo de recuperação para os tecidos, o que deixa a região vulnerável às lesões.

Sedentarismo

A prática ou não de atividade física é mais um fator que está relacionado à presença de dores na população. Praticantes de atividade física têm menos dores nos pés quando comparados com pessoas sedentárias (que não praticam atividade física). Isso se deve à falta de preparo físico e força muscular dos não praticantes, que ficam com as articulações menos estáveis e mais propensas às lesões.

Locais onde você pode sentir dor

As dores podem aparecer em diferentes regiões do pé ou perna, independentemente do motivo pelo qual a pessoa as desenvolve. A seguir, um diagrama que representa os locais mais comuns de dor:

Diagnóstico de dores

Muitas das dores nos membros inferiores podem representar uma patologia específica, que geralmente ocorre devido a um estresse contínuo sobre os ligamentos, a fáscia e ossos do pé, causando inflamação e dor. As patologias mais comuns são:

Fascite Plantar

Trata-se de uma inflamação na fáscia plantar – tecido que se estende do calcanhar até a base dos dedos. Os sintomas são: dor na região da sola do pé e no calcanhar. Esses incômodos pioram com o exercício físico e, para evitá-los, deve-se alongar a fáscia, alinhar o pé e dar suporte ao arco plantar.

Esporão de Calcâneo

A protuberância óssea surge no calcanhar devido ao excesso de pressão. O esporão é muito comum em pessoas obesas e pessoas que andam batendo o calcanhar no chão, porque esses fatores aumentam a pressão no local. Nesses casos é normal sentir pontadas no calcanhar, principalmente na primeira pisada do dia. Os incômodos, na verdade, atingem os tecidos na região do calcâneo, porque o esporão em si não causa dores. Para esses casos, deve-se retirar a pressão que é depositada nos tecidos que revestem o calcanhar.

Metatarsalgia

A metatarsalgia é uma dor nos ossos do metatarso, causada por pressão excessiva. Normalmente, esse desconforto é descrito como dor na região “gordinha” do pé, na parte anterior aos dedos. Para esses casos, deve-se melhorar o suporte do arco do pé, com o objetivo de retirar a pressão dos metatarsos. Coloca-se também uma elevação(piloto) próxima aos ossos para melhorar o posicionamento entre eles

Neuroma de Morton

O Neuroma de Morton é uma evolução da dor nos metatarsos causada por um espessamento do nervo que passa entre os dedos. Os sintomas dessa doença são: dormência, incomodo entre os dedos e dor em choque, ao pisar ou ao comprimir a parte frontal dos pés.

Sesamoidite

Inflamação de dois pequenos ossos localizados abaixo do 1° metatarso. Essa lesão é causada pelo excesso de pressão na região, normalmente ligada à pisada pronada (quando o pé desvia para dentro) ou ao uso de salto alto. Para esses casos, deve-se retirar a pressão do primeiro metatarso, melhorando o apoio no arco plantar e colocando o piloto (sutil elevação abaixo dos metatarsos).

Dor nos tornozelos

Geralmente, as dores na região são causadas por desalinhamentos dos pés e erros de pisada. Para esses casos, é preciso identificar para que lado a pisada está desalinhada. Em pisadas pronadas (quando o pé desvia para dentro), coloca-se uma elevação interna na palmilha para a correção do desvio. Nas pisadas supinadas (desvio do pé para fora), coloca-se uma elevação lateral para obter o alinhamento ideal do tornozelo. Leia mais sobre dor no tornozelo.

Deformidades:

Joanete

Trata-se de um desalinhamento progressivo do dedão (halux) em direção aos outros dedos. Nesses casos, é necessário dar suporte ao arco plantar para corrigir a pronação, e melhorar o posicionamento dos metatarsos (piloto) com o intuito de evitar a progressão da deformidade.

Dedos em garra e dedos em martelo

Essa doença é uma consequência do desalinhamento dos dedos, causado por um desabamento do arco dos metatarsos. Para esses casos, deve-se moldar um suporte ao arco dos metatarsos através de um piloto (sutil elevação abaixo dos metatarsos).

O problema dos calçados

A fabricação de calçados em massa ignora as diferenças entre tipos de pés, idade, peso e dores. No Brasil, ainda não há opção de sapatos com diferentes larguras. Isso cria um problema, pois as pessoas com pés mais largos ou mais estreitos têm dificuldade para acomodá-los nos diferentes tipos de calçados existentes.

Além disso, a maioria dos calçados são vendidos pensando apenas na moda e na aparência. As próprias pessoas, principalmente as mulheres, tendem a comprar calçados menores que o ideal, apenas para não ficarem com a aparência de pés grandes. E geralmente os homens tendem a comprar calçados muito maiores que o recomendado. O ideal é que o calçado tenha cerca de 1cm de folga no comprimento e não aperte os dedos.

Para os calçados curtos demais, que causam dor, não existe solução e muitas vezes as pessoas precisam comprar outro par. Já para os calçados maiores, o ajuste pode ser feito com palmilhas que acomodem melhor os pés aos calçados.

A palmilha:

Uma solução para todos esses problemas citados, e para as dores geradas por eles, é a aplicação de uma interface entre o pé e o calçado. Essa interface é uma Palmilha Individualizada, que personaliza o calçado. A Palmilha elimina as dores e aumenta o conforto, inclusive as que apareceram por conta dos calçados muito compridos.

O principal benefício da Palmilha é a eliminação das dores através da redistribuição das pressões plantares. A Palmilha possui curvas e elevações específicas, chamadas de correções, que aumentam a área de contato do pé com o solo e diminuem os picos de pressão na sola dos pés.

Outro benefício da palmilha é a correção biomecânica. A palmilha sob medida melhora o alinhamento dos pés, tornozelos e joelhos, mantendo-os em uma posição neutra. Isso permite uma boa distribuição de carga por todo o membro inferior, eliminando áreas de compressão.

Benefícios:

– Fique sobre os seus pés por mais tempo e sem dor;
– Pratique atividade física sem dor;
– Exerça as suas atividades sociais sem dor;
– Volte a fazer as atividades que gosta;
– Sem remédios ou intervenções, sem risco nem contraindicações.
– As dores são resolvidas por um longo período de tempo (anos).

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Por que usar Palmilhas Posturais Individualizadas?

Desde os amadores aos mais profissionais, as pessoas que praticam atividades físicas buscam calçados que aliviem o impacto e as dores dos esforços repetitivos. Alguns pagam caro pelos seus tênis, focando em melhorar o desempenho no esporte.

Ainda pouco difundido no Brasil, o uso de palmilhas personalizadas é extremamente consolidado em países como a Alemanha e Austrália. Cerca de 50% da população alemã, de todas as idades, utilizam palmilhas que adaptam os pés a qualquer calçado feito em larga escala, que não pensam que cada indivíduo tem um tipo de pé e de pisada diferente.

As palmilhas quando personalizadas, podem contar com amortecimentos específicos nas regiões de maior impacto. É o caso dos esportes de quadra: há muito impacto no dedão e na lateral externa do calcanhar devido ao trote. Dessa forma, o amortecimento dessas regiões previne lesões, calos e aprimoram a performance.

Culturalmente falando, o brasileiro não se previne. No Brasil preferimos métodos curativos que são mais caros e demorados, em vez de métodos preventivos que geram inúmeros benefícios.

Algumas dores são oriundas de desalinhamentos únicos de um indivíduo. As correções biomecânicas quando são sob medida, distribuem o peso do corpo de maneira imediata e reduzem as dores. Não há contraindicações nestas correções e geralmente são de fácil uso.

Não importa o tipo de atleta que você é, você sabe o quão importante o calçado adequado é para o seu desempenho e a saúde dos seus pés. Os sapatos esportivos desgastados podem levar a bolhas, dor e feridas no pé que podem afastá-lo do seu esporte ou rotina. Uma boa maneira de fazer seus sapatos durarem mais tempo são palmilhas esportivas. Veja como estas palmilhas podem ajudar a proteger e apoiar seus pés e maximizar seu desempenho:

1. As palmilhas em geral são projetadas para fornecer uma estabilidade e um conforto adicional que você não pode obter somente com os sapatos normais. As palmilhas esportivas removem a tensão em áreas individuais do pé, distribuindo uniformemente a sensação de pressão durante eventos e corridas de atletismo.

2. Há mais de 3,5 milhões de lesões esportivas por ano, acometendo os atletas e forçadamente os tirando do esporte. Ao dar uma olhada em seu calçado de corrida, academia, futebol ou tênis de basquete, você pode notar que não há muito apoio. As palmilhas fornecem a estabilidade extra que você precisa para proteger seu pé.

3. Muito ou pouco movimento no meio do pé coloca você em risco de se ferir. As palmilhas reforçam essa mobilidade e estabilidade em que seu pé precisa absorver o choque de forma eficiente e impulsioná-lo para frente ao correr e competir.

4. Cada condição do pé e lesão é específica e única, o que significa que você não pode confiar em uma única palmilha para cuidar de todos os problemas que você encontra. É por isso que existem palmilhas personalizadas para ajudá-lo a gerenciar sua condição de pé específica. Se você sofreu de fascite plantar, existem palmilhas projetadas para atingir especificamente esses pontos de dor para ajudar a gerenciar a condição.

5. As palmilhas esportivas vão além do conforto e estabilidade e ajudam a gerar maior desempenho. As palmilhas são projetadas para oferecer um melhor desempenho objetivando ganho de performance e vantagens biomecânicas. Esta aderência e tração evitam escorregar, mantendo o pé na posição em que precisa estar para máxima mobilidade e diminui o risco de lesões.

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Influência dos Pés na Postura

Você sabia que a boa postura começa pelos pés? Nesse artigo, vamos falar sobre essa influência e como melhorar a postura com algumas dicas simples!

A região plantar é densa em receptores sensoriais e motores possuindo uma função importante na postura corporal do indivíduo. Para garantir um bom controle postural as informações sensoriais devem estar integradas ao sistema nervoso central (SNC) e proporcionar uma saída motora adequada. A postura depende das interações do sistema sensorial e da biomecânica do sistema musculoesquelético.

Neste aspecto, o estudo do controle postural engloba a compreensão dos conceitos de postura corporal e equilíbrio. Uma deformação ou assimetria dos pés repercutirá em regiões do tronco e/ou cabeça necessitando de uma adequação do controle postural. Nota-se, que quando há bons apoios dos pés no chão ocorre um melhor direcionamento do corpo para obter uma postura adequada. Da mesma forma, a desarmonia postural implicaria em alterações na forma de distribuição da pressão plantar. Estas alterações posturais observadas em uma avaliação específica podem desencadear dores na região da cabeça, coluna vertebral, quadril, joelho, tornozelo e pé.

Sabe-se que o pé precisa suportar o peso corporal enquanto estamos de pé, com o mínimo de gasto de energia muscular. O pé é capaz de adaptar para absorver forças, acomodar nas superfícies irregulares e também é capaz de tornar-se uma alavanca estrutural rígida para fazer a propulsão do corpo à frente durante a caminhada e a corrida. Existem três tipos de pés, quanto à formação do arco: pé neutro, plano e cavo (explicados no post anterior). A morfologia do pé tem um papel importante na transmissão de forças geradas a partir do impacto no solo ao tornozelo, joelho e quadril. Um exemplo disto são os indivíduos que apresentam o arco plantar longitudinal neutro, estes possuem um melhor equilíbrio do que os indivíduos com pés planos ou cavos.

Dessa forma, é importante avaliar a pressão plantar, uma vez que as informações obtidas podem fornecer um indicativo da função do pé durante a postura corporal e a marcha. Os dados contidos em uma análise de pressão plantar podem ajudar a entender as alterações e estabelecer uma forma de tratamento adequado para as desordens musculoesqueléticas, da pele e neurológicas.

O pé e o tornozelo constituem a base de sustentação ou o alicerce do corpo humano. Proporcionam a estabilidade necessária para que possamos assumir a nossa postura ereta e singular. O pé está adaptado para fornecer a flexibilidade necessária em solos irregulares e para absorver o impacto e, são um arsenal imenso de informações para análise clínica das doenças que acometem a coluna vertebral.

A posturologia busca a interação dos pés na relação direta que tem este captor ascendente no envio de estímulos para SNC que mantém o equilíbrio contra a força da gravidade. Os ajustes finos contínuos permitem ao corpo humano recuperar o equilíbrio a cada passo.

Analisando suas características percebemos que os pés possuem funções importantes para suportar o peso, manter o equilíbrio e servir como alavanca e ponto de apoio para impulsionar o corpo durante o andar. A constituição dos pés permite adaptação ao diversos tipos de superfícies no solo, porém, algumas acomodações para reduzir dores pelo corpo podem causar muitas doenças comuns nos quadris, joelhos e na coluna vertebral, são alguns exemplos que podemos citar que estão diretamente relacionados com um pé posicionado irregularmente em qualquer calçado ou palmilha.

O corpo humano é uma engrenagem perfeita, porém, com o tempo e as atribulações do dia a dia, as pessoas tendem a adotar posturas inadequadas. Conhecer o tipo da sua pisada pode ser o primeiro passo para evitar lesões e render melhor nos exercícios físicos. Já parou para pensar que o jeito como você pisa influencia diretamente na sua postura e no seu rendimento em tarefas cotidianas ou ainda em práticas esportivas?

Se algo acontecer nos pés, como traumas, fraturas, cirurgias, doenças genéticas ou posturais, poderá ocorrer no corpo uma série de compensações e desvios que geram dores, enrijecimento, contraturas musculares, limitações dos movimentos e o aparecimento de problemas ortopédicas.

O principal objetivo da Fisioterapia na Podoposturologia é promover um alinhamento da postura do paciente ou atleta, trazendo conforto no dia a dia, no trabalho e nas atividades físicas, por meio dos exames e da reprogramação da musculatura pelas palmilhas posturais.

Na Clínica Lamari fazemos todos os exames para encontrar as causas dos desalinhamentos e lesões e a melhor palmilha, individualizada para você. Acabe com as dores e os problemas posturais, entre em contato.

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Cuidados com os pés na Síndrome de Ehlers-Danlos

O pé com saúde

Mesmo com saúde, o pé é uma estrutura muito complicada. Existem 26 ossos, mais de 30 pequenas articulações e mais de 100 músculos, tendões e ligamentos que devem trabalhar juntos para que o pé funcione adequadamente. O pé também tem que lidar com vários papéis em diferentes momentos do ciclo de caminhada, precisando ser móvel para absorver o choque ao pousar, mas ser rígido e eficiente ao saltar para a próxima etapa. O tempo desses movimentos também é de vital importância e muitas coisas podem dar errado, especialmente quando as articulações são mais ou menos móveis do que o normal.

O pé está exposto a tensões muito elevadas. Durante a caminhada normal, as forças no pé podem ser um terço maiores do que quando parado, e isso pode aumentar durante a corrida para resultar em forças equivalentes a 3-4 vezes o peso corporal. Com mais de um milhão de passos a serem dados por ano, não é surpresa que dores mecânicas e dores nos pés sejam comuns.

Características únicas do pé na SED

Mesmo com saúde, o pé é uma estrutura muito complicada. Existem 26 ossos, mais de 30 pequenas articulações e mais de 100 músculos, tendões e ligamentos que devem trabalhar juntos para que o pé funcione adequadamente. O pé também tem que lidar com vários papéis em diferentes momentos do ciclo de caminhada, precisando ser móvel para absorver o choque ao pousar, mas ser rígido e eficiente ao saltar para a próxima etapa. O tempo desses movimentos também é de vital importância e muitas coisas podem dar errado, especialmente quando as articulações são mais ou menos móveis do que o normal.

O pé está exposto a tensões muito elevadas. Durante a caminhada normal, as forças no pé podem ser um terço maiores do que quando parado, e isso pode aumentar durante a corrida para resultar em forças equivalentes a 3-4 vezes o peso corporal. Com mais de um milhão de passos a serem dados por ano, não é surpresa que dores mecânicas e dores nos pés sejam comuns.

Embora haja uma boa dose de sabedoria aceita sobre o pé e seus problemas relacionados na SED, é justo dizer que há relativamente pouco que seja suportado pela boa ciência. Acreditamos que em pessoas com articulações hipermóveis alguns dos mecanismos sutis de temporização são alterados e que isso resulta em mudanças na maneira como grupos de articulações trabalham juntos. Muitas pessoas com SED hipermóvel têm pés planos ou arqueados, mas esse achado não é universal e ainda não é totalmente compreendido. Paradoxalmente, em algumas pessoas com um hábito corporal marfanóide, o tipo de pé às vezes pode ir para o outro lado, resultando em um pé arqueado alto que é excessivamente rígido.

Seja ou não devido especificamente a mudanças na mobilidade articular, sabemos que problemas com a função interna do pé podem aumentar a pressão sobre as articulações e os tecidos moles (músculos, tendões e ligamentos) que mantêm tudo unido.Além das consequências diretas da função articular alterada, há uma série de outras características que podem causar problemas nos pés. Estes incluem calosidades cutâneas sobre as proeminências expostas, contraturas dos tendões (por exemplo, que causam arranhões nos dedos dos pés) e problemas com tecido cicatricial.

Embora muitas das características acima tenham sido observadas, mas nunca medidas formalmente, existem alguns fatos que foram estabelecidos por meio de investigações científicas. Para começar, sabemos que foi relatado que a hipermobilidade do tornozelo e do pé afeta até dois terços ou mais dos adultos com SED hipermóvel. Também sabemos que, em comparação com uma população de controle (não hipermóvel), as pessoas com articulações hipermóveis devido a SED ou transtorno do espectro de hipermobilidade relatam:

• Pior dor nos membros inferiores
• Maior deficiência de membro inferior
• Uma tendência de envolvimento de múltiplas articulações, com os membros inferiores afetados mais do que os superiores.

Manifestações de SED nos ossos, articulações e tecidos moles

As condições mais comuns que ocorrem nos ossos, articulações e tecidos moles tendem a serem muitas daquelas que vemos na população saudável e são classificadas de forma muito vaga como problemas do tipo "uso excessivo". Nesse contexto, o uso excessivo não significa fazer muita atividade em geral, mas sim o uso excessivo de um tecido específico ou uma estrutura a ponto de ser ferido. Os problemas mais comuns de "uso excessivo" ao redor do pé e tornozelo são danos a um tendão ou sua bainha protetora, "entorses e distensões" dos músculos e ligamentos ao redor das articulações e problemas específicos ao redor do calcanhar (mais frequentemente fascite plantar). Há uma regra geral usada por muitos profissionais de saúde de que pessoas com articulações hipermóveis experimentam basicamente o mesmo tipo de problemas de uso excessivo que seus colegas não hipermóveis, mas o fazem com mais frequência e gravidade.

Danos a um tendão ou bainha de tendão podem ser causados ​​quando as estruturas são sobrecarregadas por uma parte vizinha que não está funcionando corretamente. No primeiro caso, a bainha do tendão pode ficar inflamada, causando dor e rigidez. Muitas vezes, isso pode ser controlado com a ingestão de comprimidos antiinflamatórios leves, ou por meio de terapias físicas caseiras (gelo, etc.), conforme descrito posteriormente pelo seu Fisioterapeuta. Se o estresse persistir por um longo período, o corpo principal do tendão pode ser envolvido e isso requer a intervenção de um profissional de saúde adequado.  As entorses e distensões geralmente ocorrem quando uma articulação (ou parte de um membro) é movida rapidamente para perto do final de sua amplitude estável de movimento.

Finalmente, a dor no calcanhar é tão comum que merece uma menção especial. O tipo mais comum de dor no calcanhar é a chamada fasceíte plantar, que é uma inflamação da fáscia plantar, uma longa faixa fibrosa que ajuda a manter o longo arco do pé. Existem outras causas também, mas estão além do escopo deste artigo. A fascite plantar / dor no calcanhar é geralmente sentida como dor na parte inferior do calcanhar, geralmente pior ao se levantar pela manhã ou após um período sentado durante o dia. A fascite plantar desaparece sem tratamento em muitas pessoas, mas em outras pode persistir por em média dois anos e ser muito resistente ao tratamento. Para dores resistentes ou de longa data no calcanhar, uma consulta com seu médico e fisioterapeuta é necessária.

Uma pergunta comum que nos fazem é sobre joanetes e dedos em garras. Um joanete é onde o dedão do pé se torce fora do alinhamento normal e às vezes é acompanhado pelo desenvolvimento de um caroço na base do dedo do pé. A garra dos dedos dos pés é onde os dedos menores se contraem devido ao aperto dos tendões. Arranhar os dedos dos pés não é extremamente problemático por si só, mas pode criar pontos de pressão na ponta dos dedos ou sob a planta do pé que podem causar desconforto. Tanto os joanetes quanto os dedos em garras são causados ​​por problemas com a mecânica interna do pé, combinados com os efeitos deformadores dos sapatos para criar as forças que resultam na fixação dessas alterações.

Obviamente, com o tempo, tensões podem se acumular, causando danos permanentes às articulações. Pessoas com articulações hipermóveis podem achar que as próprias articulações podem ser desconfortáveis, mas isso não é necessariamente um sinal de dano permanente ou artrite. Onde não houver danos permanentes, exercícios e palmilhas posturais podem ajudar a proteger as articulações dos pés e serão discutidos posteriormente.

Problemas comuns de saúde dos pés

CaloForças compressivas e de cisalhamento que agem sobre a pele podem levar à formação de calosidades e calosidades, e a presença de cicatrizes de intervenções cirúrgicas também pode aumentar as chances de uma pessoa com SED desenvolver calosidades dolorosas. Calos geralmente tornam-se problemáticos apenas quando o calo se torna espesso e limita a elasticidade da pele, e isso geralmente piora se um grão se desenvolve no centro do calo.

Cura retardada

A cicatrização de feridas prejudicada pode ser uma característica da SED; isso pode ser agravado pela natureza do pé que sustenta o peso, especialmente se alguém tiver um ferimento na parte inferior do pé. Se as pessoas com SED tiverem uma ferida, pode ser necessário descarregar peso na área, por exemplo, com uma bota cirúrgica por um período mais longo para permitir que a área cicatrize totalmente. O novo tecido cicatricial que se formar posteriormente precisará ser tratado com cuidado, o que inclui protegê-lo de traumas repetidos na área e hidratar a área diariamente.

Calçados

Escolhas de calçados adequados são extremamente importantes, e mudanças simples aqui podem fazer uma diferença significativa para muitas pessoas com hipermobilidade. Tornozelos instáveis ​​e pés excessivamente flexíveis podem se beneficiar do maior controle fornecido pelo calçado, e o impacto de articulações e tecidos moles sobrecarregados pode ser compensado em um grau significativo pelo uso criterioso de materiais de amortecimento de choque. Em essência, as características do calçado ideal são vistas nos tipos de tênis mais sólidos disponíveis na rua. Um forte contraforte do calcanhar para estabilidade, uma parte superior robusta e uma forte fixação para controle do meio do pé, combinados com uma sola intermédia acolchoada são todos ideais. O uso de palmilhas posturais nesses casos é imprescindível.

Palmilhas posturais

As palmilhas usadas nos sapatos com o objetivo de limitar os movimentos articulares excessivos ou de produzir efeitos funcionais específicos. Elas são feitas sob medida. Algumas pessoas com pés hipermóveis ou articulações do tornozelo se beneficiam do controle funcional fornecido pelas palmilhas posturais, embora elas não sejam uma panacéia para todos os problemas dos pés.

As palmilhas funcionais mais amplamente recomendadas combinam três características principais:

1. Uma concha com contorno;
2. Uma concha para o calcanhar;
3. E uma ou mais cunhas para influenciar as posições das articulações.Dispositivos mais personalizados podem ser necessários para instabilidade significativa ou problemas mais complexos, e são obtidos por meio de consulta com um profissional de saúde registrado, como um Fisioterapeuta. Estes geralmente terão uma concha de calcanhar mais profunda e uma cunha mais elevada. Vale a pena verificar em primeiro lugar se o médico e Fisioterapeuta que você está consultando está familiarizado com a SED e as sutilezas dos problemas que podem ser encontrados e, em segundo lugar, vale a pena discutir quais as várias opções alternativas de tratamento pode ser.
Não obstante, é essencial que as palmilhas para os pés para pessoas com SED sejam fornecidas em conjunto com outras terapias físicas (por exemplo, fortalecimento, etc.), conforme estabelecido posteriormente. Eles podem ter pouco efeito se usados ​​isoladamente.

Exercícios de fortalecimento

Os benefícios de melhorar a estabilidade articular geralmente são bem reconhecidos no tratamento da hipermobilidade de todas as causas. Para o 'núcleo' do corpo, muitas pessoas consideram uma abordagem do tipo Pilates útil, especialmente quando combinada com exercícios específicos. Os exercícios para os pés são de uso relativamente limitado devido às grandes forças que atuam sobre o pé e ao pequeno tamanho da maioria dos músculos locais. No entanto, o condicionamento dos músculos sob cargas naturais pode ajudar um pouco, desde que os exercícios não causem desconforto indevido. A caminhada descalça é incentivada onde for segura e confortável, e exercícios que envolvam subir repetidamente na ponta dos pés podem ajudar a fortalecer os pequenos músculos do pé.

Exercícios de alongamento

Muitas pessoas não pensam que o alongamento e as articulações hipermóveis andam juntos, mas há um paradoxo interessante em que as articulações hipermóveis podem causar rigidez excessiva dos músculos e tendões circundantes em (super) compensação. O alongamento controlado dos músculos da panturrilha, isquiotibiais e área do arco pode ser útil se realizado com cautela. Se o alongamento causar dor ou desconforto, o exercício deve ser executado ou modificado sob a orientação de um profissional de saúde experiente nesses casos.

Os exercícios potencialmente úteis são o alongamento dos músculos da panturrilha, inclinando-se em direção a uma parede com os pés no chão, ou ficando apenas com a frente do pé em um pequeno passo e soltando os calcanhares. Esses alongamentos podem ser combinados com exercícios de flexibilidade que não sustentam o peso (por exemplo, girar os pés, abrir os dedos dos pés, pegar pequenos objetos com os dedos).

Cirurgia

Muitas pessoas com problemas nos ossos, articulações e músculos podem ser oferecidas ou podem considerar tratamentos cirúrgicos. Embora alguns procedimentos cirúrgicos nos pés (por exemplo, para remover joanetes ou consertar tendões danificados) possam ser apropriados, existem algumas coisas específicas que as pessoas com SED devem ter em mente.

Muitos procedimentos nos pés são agora realizados sob anestesia local, que sabemos às vezes ser menos eficaz em pessoas com SED. A cicatrização tardia da pele pode tornar difícil para o cirurgião obter uma cicatriz limpa após a cirurgia e, mesmo quando a ferida inicial fecha bem, os pontos também podem puxar mais tarde. Isso é particularmente problemático para estruturas como os pés, onde a carga faz com que a pele estique mais do que em outras partes do corpo. Dependendo da condição da pele, a cicatrização (e, portanto, o período de redução do peso) pode ser estendida por semanas após a cirurgia.

Resumindo...

Há evidências de que as pessoas com SED apresentam mais problemas nos pés do que o resto da população, mas o mais importante é que muitos desses problemas responderão muito bem a calçados melhores, palmilhas posturais e/ou a programas de autogerenciamento baseados em exercícios e atividades em etapas. Palmilhas individualizadas podem ajudar a estabilizar as articulações dos pés, mas devem ser usadas em conjunto com exercícios e mudanças de calçado, etc.

Se você tiver problemas nos pés que você acha que podem ser uma consequência direta da sua SED, entre em contato com nossos profissionais da Clínica Lamari. Estamos à disposição.

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Teste Computadorizado da Pisada | Baropodometria

A baropodometria ou Teste computadorizado da pisada é um exame que avalia as pressões plantares (pressão sob a planta do pé) durante a marcha (caminhada). Além disso, ela determina o centro de pressão durante a caminhada, que identifica o tipo de pisada, instabilidades, impulso e outras alterações biomecânicas.

Esse exame é feito em movimento, o que permite a obtenção de dados legítimos e funcionais da pessoa. Ou seja, os valores obtidos com o exame refletem exatamente o que acontece com o pé da pessoa durante o dia, e, na existência de algum problema (dor ou lesão), esse tipo de exame e resultado pode fazer toda a diferença.

Há várias indicações para esse exame, entre elas; artrite, artrose, calos, fasciíte plantar, esporão de calcâneo, canelite, dedo em garra, pé diabético, joelho valgo e varo, pé cavo e plano, neuroma de Morton, metatarsalgia, síndrome do túnel do tarso, condromalácia patelar, lombalgias entre outras.

A Baropodometria tem como objetivos:

• Identificar os tipos de pés (cavo, plano ou normal) e tipos de pisada (supinada, pronada ou neutra);
• Identificar os picos de pressão plantar e tempo de contato com o solo durante a marcha;
• Identificar as rotações de quadris e o deslocamento do centro de gravidade do corpo e dos membros inferiores individualmente;Identificar as áreas de maior risco para o pé;
• Identificar as alterações biomecânicas das articulações dos pés, tornozelos, joelhos, quadris e coluna vertebral;
• Analisar a dinâmica da marcha bem como a distribuição das cargas de pressão durante as fases do passo;
• Verificar a postura do indivíduo na posição estática, bem como as disfunções funcionais do equilíbrio e estabilidade postural;
• Promover dados para que o fisioterapeuta oriente com precisão as melhores opções de calçados existentes no mercado esportivo;
• Auxiliar na prescrição e confecção de palmilhas posturais e ou esportivas personalizadas.

O baropodômetro

O exame é feito em um equipamento chamado baropodômetro. Esse é um equipamento de alta tecnologia, que funciona através de sensores que captam com precisão os pontos de pressão sob a sola do pé e os quantificam numericamente em unidade de pressão (quilopascal).

É realizado através de duas etapas:

Análise estática – o paciente parado em cima de uma plataforma durante um curto período pré-estabelecido.

Ocorre a avaliação e análise do tipo de pés (plano, cavo, normal), centro de gravidade e picos de maior pressão plantar.

Com base nessas análises, pode se evidenciar alterações estruturais e posturais e se o indivíduo possui um bom controle postural.

Análise dinâmica – o paciente vai caminhar sobre a plataforma sob o comando do fisioterapeuta. A partir daí, será possível determinar qual o seu tipo de pisada (pronada, supinada, normal), qua o centro de gravidade e quais alterações biomecânicas  nas ações musculares durante a marcha.

Desta forma, o resultado da baropodometria auxilia o Fisioterapeuta a determinar se o paciente é portador de algum problema e de orientá-lo no uso correto e apropriado de tênis, palmilhas e outras órteses, além de auxiliá-lo em uma possível programação cirúrgica.

Analisando o resultado da baropodometria

O exame de baropodometria geralmente é indicado para pessoas que têm algum tipo de dor ou patologia nos pés, tornozelos ou joelhos. Isso porque o resultado do exame mostra eventuais concentrações de pressão na sola do pé (que podem causar dores como metatarsalgia e dor no calcanhar) e também o centro de pressão. Com ela é possível identificar alterações na pisada, como pisada para dentro (pronada) ou para fora (supinada), alterações no centro de massa e na propulsão durante a marcha. Esses detalhes podem causar dores no pé, como fascite plantar, e dores na coluna, quadril, no joelho e tornozelo.

Diante disso pode-se dizer que o mais comum em um exame de baropodometria é que ele seja feito após o aparecimento de alguma queixa (sintoma). O exame normalmente é procurado por iniciativa própria ou por recomendação de um médico ou fisioterapeuta.

Através do exame podem ser identificadas características (como áreas de hiperpressão ou desalinhamentos na pisada) que são fatores de risco para lesões e, nesses casos, o exame pode servir para prevenção de futuras lesões. Isso porque, diante dos resultados, um fisioterapeuta pode prescrever exercícios, ou uma palmilha sob medida que corrija os problemas e evite o desenvolver problemas.

Quem pode fazer a baropodometria?

A baropodometria é, então, um exame que pode ser feito por qualquer pessoa, seja por indicação médica ou não. Além disso, é um exame que é direcionado para aqueles que possuem algum sintoma (dor), mas também pode ser feito por pessoas que querem saber mais sobre seu pé e sua pisada e identificar fatores de risco para lesões, como também melhorarem seu desempenho/performance esportiva.

Identificado a causa da dor, a fisioterapia poderá utilizar protocolos que incluem a reeducação postural, alongamento e fortalecimento muscular para que a dor não retorne. Em alguns casos, como tratamento complementar, poderá ser prescrito as palmilhas posturais.

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