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  • Foto do escritorMateus Lamari

A Importância da Equipe Multiprofissional na Hipermobilidade Articular e Nas SEDh

Nas instituições de saúde, há um envolvimento de vidas de inúmeros indivíduos. Vidas humanas, com suas particularidades e subjetividades. É um espaço coletivo onde transitam, trabalham, recebem cuidados ou fornecem cuidados, pessoas das mais variadas individualidades. Assim, é necessário unir conhecimento técnico e científico a uma prática que considere e respeite a singularidade das necessidades do paciente e do profissional.



A importância deste tipo de abordagem tem sido documentada cientificamente, evidenciando geralmente melhor serviço aos doentes, beneficiando estes mais quando os profissionais de saúde trabalham em conjunto. Os estudos mostram, também, que a introdução de equipes multidisciplinares se associa a menor tempo de tratamento e internação, quando dos doentes são admitidos em unidades de saúde, e a um maior índice de satisfação com os serviços de saúde.


Os ganhos para o paciente com os Transtornos da Hipermobilidade (HA) e com as manifestações referentes às Síndromes de Ehlers-Danlos (SEDs) começam pelo maior diferencial que é ter um profissional de saúde com o papel também de Gestor na equipe multiprofissional que, se justifique pela experiência na prática clínica e de fato conheça os problemas que irão surgir ao longo dos ciclos da vida desses pacientes.


Pessoas com Hipermobilidade Articular, que manifestam os Transtornos de Hipermobilidade (consequências) ou as Síndromes de Ehlers-Danlos obtém bons resultados quando há um profissional de saúde como Gestor de uma equipe multiprofissional, sendo esse Gestor aquele que não só conhece sobre essas afecções, mas que tenha longa experiência de prática clinica diária com esses casos. Essas exigências se fazem pela alta complexidade de manifestações associadas nesses pacientes, que se diferenciam da maioria das outras doenças, também pela exigência de conhecimentos e dedicação diária aos estudos.


Doutor Rodney Grahame, médico reumatologista da University College London Hospitals, com mais de 80 anos de idade e toda carreira dedicada a essa população, é considerado a maior experiência no mundo nessas afecções, o qual participou do nosso Congresso Internacional de HA e SEDs em 2015, disse que não importa a especialidade do profissional de saúde, mas a gestão e também a avaliação com os devidos direcionamentos pode ser feita por aquele que de fato conheça e tem longa experiência e citou como exemplo, que no Brasil é a Doutora Neuseli Lamari e o Doutor Mateus Lamari.


Essas afecções poderão demandar de diagnósticos de apoio por diferentes profissionais para a conclusão do diagnóstico final, ou seja, definir o diagnóstico da doença de base e como conduzi-la com diálogo e dedicação e envolvimento entre esses profissionais conduzidos pelo profissional Gestor.


Do ponto de vista da prática dessas ações, a CLÍNICA LAMARI, tem como Gestores a Doutora Neuseli Lamari e o Doutor Mateus Lamari e uma equipe multiprofissional completa (Fisioterapeuta, Médico, Psicológo, Dentista, Terapeuta Ocupacional, Fonoaudiólogo, Nutricionista e Educador Físico).


Inicialmente faz-se uma longa investigação de 249 itens, os quais são analisados e, em função dos resultados, os procedimentos e as ações ocorrem imediatamente. Ao final, o paciente e seus familiares têm em mãos o diagnóstico definitivo e seu subtipo, quando for caso, e os Gestores se responsabilizam pelas conduções no atendimento e acompanhamento do caso.


Esses pacientes tem prazo para não deixar ocorrer muitas das manifestações. Porém, a maioria chega com prazo vencido e com muitas sequelas, sendo a maioria no aparelho locomotor e alguns órgãos. Muitos já submetidos a procedimentos cirúrgicos não recomendados e feitos por inexperiência com relação à doença de base. Ex: cirurgia de joelhos por luxação patelar.


Sempre há o que fazer para esses pacientes, frutos de erros humanos por desconhecimento ou experiência insuficiente da equipe multiprofissional, com relação às manifestações relacionadas à Hipermobilidade e suas consequências. Porém, tudo isso é lamentável, uma vez que não tem volta.


Essa condição de ter a equipe multiprofissional e o Gestor com renomada experiência proporciona segurança para o paciente e familiares. Condição que contribui, primeiramente, para o manejo clínico correto, e principalmente para evitar que esses pacientem fiquem com diversos diagnósticos sem a compreensão da relação entre eles e pior ainda, com muitos medicamentos que poderiam ser evitados ou minimizados quando há a participação do Gestor.


A equipe multidisciplinar é constituída por profissionais de diferentes áreas da saúde com único objetivo. Esses profissionais se inter-relacionam, discutem o caso e assumem responsabilidade para com o diagnóstico e o tratamento do paciente, com gestão também para a família, numa visão holística, com atendimento humanizado e cuidado resolutivo. O atendimento para esses pacientes se diferencia da maioria dos outros, em função do sofrimento proporcionado desde a infância pelas manifestações incapacitantes e o desconhecimento, muitas vezes associados ao bullying por familiares e amigos.


Quando um problema ou desafio é visto por olhares diferentes, é muito mais fácil resolvê-lo e assim, e ainda, o otimiza-se o tempo. Até porque esses pacientes têm particularidades, subjetividades e individualidades que demandam de diversos saberes.


Assim, é necessário unir esforços para o conhecimento técnico e científico a uma prática que considere e respeite a singularidade das necessidades do paciente e do profissional. Juntos, com respeito, responsabilidade e ética de ambas as partes, o curso da história desses pacientes poderá ter outro desfecho e dignidade, com o objetivo da equipe multiprofissional é alcançado: Saúde Funciona com dias mais leves!


Para mais informações, dúvidas ou sugestão, entrem em contato.


Obrigado!

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